[10 Mitos] do Personal Branding que podem impactar nos Resultados da sua Marca Pessoal

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Descubra neste artigo os principais mitos da gestão da marca pessoal e mude de maneira drástica o modo com as pessoas a enxergam e interpretam.

A marca pessoal é algo muito discutido hoje em dia, diria que é uma das pautas em evidência atualmente, despertando a atenção, curiosidade e interesse, tanto para quem deseja gerar valor à sua, quanto para quem deseja trabalhar com Personal Branding.

Ao mesmo tempo o assunto provoca muitos questionamentos:

Será que marca pessoal se constrói? Se descobre ou se gerencia?

Será que todos temos uma? Será que só os famosos tem?

O fato é que, vivemos em um mundo onde ter (e fazer-se percebido por ela) uma marca pessoal, tornou-se não apenas uma questão de diferenciação, mas de sobrevivência, de necessidade, independentemente do modo, onde ou com o que você trabalha. O personal branding deve fazer parte de sua estratégia de carreira e também de negócios, vou falar mais sobre, ao longo deste texto.

Por este conceito entendemos que marca pessoal consiste naquilo que você é (seu conjunto de crenças, valores, propósito, missão, visão, competências) e em como você tangibiliza em seu ambiente (através de comportamentos, ações, atitudes) – gerando experiências que projetam uma percepção (sobre você, sobre o que faz e sobre seu valor), o que chamamos de valor percebido, que pode ter coerência com o valor projetado (sua intenção), ou não, e o real valor da sua marca (resultados, entregas, ou seja, o cumprimento das promessas que você faz aos outros, ao mercado) que consequentemente impactam em sua Reputação, Carreira e Negócios.

Ajudei? Gosto de conceitos mais detalhados, aprofundados, que nos faça refletir.

Entretanto, o conceito de marca pessoal ainda traz muitas dúvidas às pessoas na prática. O que de fato é certo ou errado, e (como melhorar) a sua?

O que é Marca Pessoal e o que é Personal Branding?

Antes de descobrirmos os principais mitos do Personal Branding, precisamos entender um pouco mais sobre seu conceito.

Talvez você esteja chegando por aqui agora, ou já me acompanha e ao assunto por mais tempo, e se gostas de vídeos, te convido a conhecer também o PersonalBrandingTV, mas quero aqui te instigar a re-pensar sobre estas questões.

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Personal Branding trata-se de um conceito ligado a um conjunto de técnicas e ações que visam o desenvolvimento de uma pessoa e sua carreira através da gestão e de estratégias pessoais de diversos componentes que refletem no seu maior ativo, sua marca pessoal, para geração de valor.

Objetivamente significa gestão da marca pessoal e, tal como, em uma organização, enquanto indivíduos, precisamos gerenciar nossos recursos, definir metas e objetivos, mapear competências, nos preocupar com alinhamento entre identidade, imagem e reputação, perceber nossa oferta e nosso mercado-alvo, com objetivo de marcar um posicionamento, avançar em nossa carreira e ter mais impacto em nossos negócios, pois toda e qualquer relação se dá no campo pessoal primariamente (H2H), mesmo no mundo dos negócios e para se estabelecer negócios é necessário o ingrediente: confiança e para obter um bom índice de confiança, temos nossa credibilidade e reputação que vai além da imagem e marketing pessoal, passa por competência, por solidez nas entregas, pelo alinhamento entre o que digo que faço e o que faço de fato.

Assim, a marca pessoal de um indivíduo, é entendida como algo precioso dentro do meio corporativo, dos negócios, que deve ser cuidado, desenvolvido e também, protegido pois tem cada vez mais influenciado o resultado dos negócios.

Nestes termos, a marca pessoal mostra como o indivíduo é em todo o seu espaço, a considerar suas atuações profissionais e pessoais, não há como separar, somos o todo, o tempo todo e em todos os lugares.

Ahh, antes de você dizer “espera aí.. na internet não somos ‘o todo’.. etc..” sim, eu entendo isso.. mas o que quero dizer neste aspecto é que não há mais espaço para criar personagens fictícios, estamos na era “real people”, não há mais “sou profissional apenas das 8 às 18h e depois sou pessoal”, concorda?

E isso temos que considerar em nosso contexto de marca pessoal.

O interessante é que, o desenvolvimento da marca pessoal tem sido mais divulgado, ou obtido maior abrangência, por assim dizer, com a era digital, uma vez que, com o advento das redes sociais e o crescimento dos blogs, canais de youtube e contas de instagram é possível melhores investimentos nessa presença de marca, o que podemos considerar nossa marca pessoal online. Porém, para obter sucesso neste quesito, é preciso que o indivíduo invista no Personal Branding para garantir os 3 C´s: Clareza, Coerência e Constância, sem eles, pode-se fazer muito movimento, mas não necessariamente progresso.

Neste contexto, o processo de Personal Branding busca pela descoberta e evidenciação de nossa melhor versão, de uma melhor imagem, busca evidenciar nossos valores, talentos e qualificações profissionais, além do mais, os benefícios e atributos que podemos gerar ao próximo, sim senhores, personal branding trata-se de gerenciar nosso ativo de valor para o outro, sem o “outro”, não tem sentido o “nós”, parou para pensar?

Além disso, leva em consideração a linha de atuação de um indivíduo, bem como, suas preferências.

Por isso, o processo se torna tão complexo e amplo e o que garante o valor de uma marca pessoal não são apenas as ações de marketing pessoal, como já dito, que são de suma importância no processo de comunicação para evidenciação da proposta de valor, mas o que garante é a gestão destas ações ao longo do percurso, ou seja, a constância e também a visão estratégica que te permite geri-la em situações de transição de carreira, momentos de crise entre outras situações.

Entretanto, a problemática aqui enfrentada é no modo como as pessoas se colocam perante o desafio de desenvolver sua marca pessoal, podendo cometer assim, grandes equívocos. A partir daí começa então a mitificação do personal branding, trazendo alguns retrocessos pessoais.

Agora que espero tenha clarificado um pouco mais sobre o que é a marca pessoal e o processo de personal branding, vamos discorrer sobre os principais MITOS que a envolve e como saná-los.

[Mito 1] Eu não preciso de Personal Branding

Se existem pessoas que procuram pela estabilidade e valoração de uma marca pessoal, por outro lado, existem aquelas que ignoram sua necessidade ou importância, por exemplo, algumas figuras públicas.

Além de ser um mito, também acaba se tornando, na maioria das vezes, a porta de entrada para destruição ou enfraquecimento da marca pessoal. Isso porque, pelo fato de acreditarem que são pessoas públicas, acreditam também, que tudo será aceito pelo seu público. O que não é bem assim.

Alguém já viu isso no Mundo dos Esportes? Das Celebridades?

O interessante é que marcas pessoais públicas atraem marcas de empresas patrocinadoras, que corroboram dos mesmos valores, por isso, para uma figura pública como um artista ou celebridade é de fundamental importância o personal branding e o mesmo não pode ser totalmente terceirizado, na verdade você pode contar com uma equipe de apoio composta por gestor de imagem, relações púbicas, assessores de imprensa etc, mas seus comportamentos, atitudes e própria preocupação com a marca pessoal são de tamanho impacto que nem a melhor equipe pode gerir se você não o fizer de forma coerente.

Tiger WoodsNeymarRyan Lochte ** – Não importa a verba e tamanho da equipe de gestão da marca. São sempre os comportamentos que evidenciam os reais valores que estão em questão e podem desde ‘arranhar uma imagem até derrubar um império’. Milhões podem ser perdidos em instantes por causa de comportamento. Não importa o tamanho do marketing.. a gestão precisa ser contínua, autêntica e coerente.

** Clique nos nomes acima para acessar as matérias referente aos escândalos de cada marca pessoal.

Todos nós precisamos nos pensar enquanto marca.

[Mito 2] O passado “não conta” para sua Marca Pessoal

Já ouviu aquele ditado que diz: “Diga-me por onde andaste e eu verei o que fizeste”? Não, pois, eu também não, criei agora (rs).

As suas experiências são cumulativas e contam muito para a sua marca pessoal. Algumas pessoas acreditam que, por tentar ingressar em uma área nova, as experiências do passado (por ser em uma área distinta) não contam.

Sério engano, as experiências, mostram o quanto você trabalhou para que chegasse aonde está, considere, por exemplo, hard skills (Competências técnicas) e soft skills(competências comportamentais).

Em sua nova fase profissional, pode ter decidido atuar em um segmento completamente diferente de sua formação, talvez não vá usar seus conhecimentos técnicos, decidiu trocar a engenharia pela área imobiliária, por exemplo, mas certamente utilizará muito de seus soft skills desenvolvidos como habilidade de negociação, liderança ou mesmo comunicação etc.

Faz sentido para você?

E neste quesito, pense em outras coisas também: o fato de você ter participado ou não de cursos em empresas anteriores, viagens corporativas, principalmente aquelas para o exterior.

Não podemos esquecer, obviamente, do investimento nos estudos, isso é de suma importância, quanto mais conhecimento você adquire, mais forte a sua marca pessoal se torna.

Trata-se do seu “StoryDoing” que significa história + ação, ou seja, que pegadas, realizações, legado sua marca pessoal tem construído até aqui.

Steve Jobs, o criador e fundador da mundialmente conhecida marca Apple fala da “teoria de ligar os pontos”. Isso quer dizer, em algum momento, as experiências vivenciadas por um indivíduo são de suma importância para ele.

Ainda neste contexto, o criador da Apple conta como sua experiência em um curso de caligrafia auxiliou no processo de invenção do Mac.

Embora muitas pessoas acreditem que o conhecimento adquirido em certas áreas não serão suficientes para que possam desenvolver sua marca pessoal, estes com toda certeza equivocadas em relação a este pensamento.

Por isso, a dica aqui, é resgatar tudo aquilo que foi experimentado, reunir suas melhores qualidades e melhores investimentos de aprendizagem, assim como, em trabalhos, para que possa desenvolver sua marca pessoal.

[Mito 3] Personal Branding serve apenas para aqueles que “procuram emprego”.

Há pessoas que ainda confundem marca pessoal com imagem pessoal, que é importante e faz parte, porém acreditam, que ter uma boa marca pessoal é imprescindível para aqueles que procuram emprego, apenas.

A verdade é que, as pessoas que procuram por emprego, de fato precisam investir em sua marca pessoal para que possam se destacar perante outros candidatos.

No entanto, acreditar que ela faz parte ‘apenas’ desse tipo de público, e neste momento de carreira, também consiste em um grande equívoco.

personal branding deve estar em sua estratégia de carreira, que deve ser contínua, seja você um profissional autônomo, proprietário de empresa, empreendedor digital, ou de qualquer outra profissão.

Mesmo que uma pessoa acredite que já possui uma marca pessoal bem desenvolvida, trabalhar para mantê-la nunca é demais, aliás, eis o segredo, cultivar sempre – para colher sempre.

Assim, a marca pessoal não é apenas algo passageiro a ser utilizado apenas por quem deseja melhores posicionamentos e oportunidade profissionais. Ela se faz um elemento fundamental na construção do nome, reputação e qualificação de uma pessoa.

Algumas dicas para aqueles que já estão bem estabelecidos no mercado:

– Manter seus perfis online sempre atualizados – você está a um click, seu concorrente também.

– Busque constantemente por aperfeiçoamento na sua área (não esperando por sua empresa para investir em novos conhecimentos);

– Mantenha sua Network (Rede de Contatos) sempre ativa e gere valor para ela, conheça sempre uma pessoa nova por semana, se possível, almoce ou tome café com gente que pensa diferente de você, de outras empresas, de outras áreas;

– Divulgue estrategicamente seus resultados dentro e fora da organização, invista em marketing pessoal.

– Continue cuidado de sua imagem pessoal, não é porque foi contratado que vai se tornar desleixado e que tudo está garantido, basta um “tchau” e já foste. O mercado é uma grande ‘dança das cadeiras’. Realidade dura e crua.

Assegurar-se de uma boa marca pessoal é garantir que seus esforços serão notados hoje e futuramente. Tendo em vista que, em muitos momentos passamos por crises, durate uma vidaa e carreira e investir na sua marca pessoal nunca é demais, é sua segurança em dias inoportunos, pense nisso!

[Mito 4] É preciso fazer da referência um caminho a ser seguido

O que isto quer dizer?

Muitas pessoas acreditam que para construir um bom personal branding precisam tomar como referência alguém e seguir os seus passos em todos os sentidos. Acredite, muitas pessoas levam suas referências “ao pé da letra”.

Respeitar a individualidade é muito importante para que você não se frustre. Cada pessoa passa por diferentes experiências de vida, fazendo com que ela tome escolhas diferentes.

É preciso respeitar a sua condição de vida e como você vai trabalhá-la nesse momento, não é porque a referência “X” fez e deu certo, que o resultado será o mesmo com você.

Você pode e deve ter referências, para que acredite o quão possível é chegar onde suas metas definem. Até mesmo para definir suas metas. Inclusive dentro de minhas consultorias, trabalho a “modelagem de sucesso” que nada tem a ver com “cópia de sucesso”.

As referências são como um norte para que possamos pensar por nós mesmos, e construir nossa própria história e gerir nossa própria marca. Na verdade o oposto pode nos ensinar muito mais, pense comigo: Erros, fracassos alheios podem nos trazer muito valor de ensino, para tomarmos precaução, pois ao querermos imitarmos o sucesso alheio esquecemos que o contexto é diferente, os ingredientes são diferentes entre outras coisas.. Não é seguindo os passos do Tony Robbins que você será o Tony Robbins, na verdade poderá se frustrar se pensar assim.

Veja aqui o artigo que escrevi sobre o que podemos aprender sobre Personal Branding com Tony Robbins em 18 passos.

Para que ser igual a fulano, se eu posso ser ainda melhor? Seja seu EU mais autêntico, seja quem for você.

Não existem receitas para chegar ao sucesso de forma imediata, esse acontece progressivamente, conforme as escolhas e experiências que você tem. Se você ler “Atalhos para a Marca Pessoal” tome cuidado.. lembra dos 3 porquinhos e o lobo mau? Casas de palha ou madeira são facilmente derrubadas e pode ser com um sopro.

Ao tomar profissionais como referência, algumas pessoas acabam deixando de lado suas melhores qualificações e se baseando apenas na qualificação do outro, e assim, deixam de mostrar o seu melhor.

A dica é entender que ter alguém como referência não é mesma coisa do que ser igual a alguém.

Sua marca pessoal é apenas sua, e por isso, ela deve ter suas características. Desconstrua textos prontos e faça seus próprios textos.

O desenvolvimento de uma marca pessoal não é como uma receita de bolo, onde você segue a estrutura que alguém te passou e dá tudo certo. Na verdade é mais do que isso, é construir e reconstruir quantas vezes for necessário para que você possa desenvolver seu melhor, ter as suas próprias melhores ideias e resultados.

Desde 2004 estou no universo das marcas e desde 2015 ajudo marcas pessoais a se posicionarem e impulsionarem pelo mundo através do MétodoYOU®, já chegamos em 9 países e nunca se repetiu uma estratégia ou resultado no programa, mesmo atendendo profissionais do mesmo segmento, todos são únicos e trilham jornadas de forma distinta, nosso laboratório é imenso e cheio de melhores práticas e aprendizados, então, posso lhe garantir o que estou falando, na prática.

[Mito 5] Acreditar que apenas a Marca Corporativa importa ou suficiente.

Outro grande erro que as pessoas cometem é o de acreditar que, se a empresa vai bem, a marca pessoal também vai.

Há muitos profissionais escondidos atrás da gravata, da mesa, do departamento, da marca da empresa, e que, quando demitidos são conhecidos por: Fulado da Ex-Empresa, quando você trabalhou em uma marca corporativa com boa reputação, pode até ter orgulho e gerar oportunidades, mas quem vive de passado é museu, e você tem que estar sempre na ativa, não é porque fez sucesso no passado que seu futuro está garantido.

Quando trabalhamos o Branding Pessoal, ele serve para gerar valor para sua Marca Corporativa, afinal, como já dito, o mercado, as conversações são entre macas pessoais, são elas que influenciam, decidem e assinam o cheque por sua vez.

Quem não conhece alguém (ou talvez você já tenha feito isso) que já trocou de empresa ou recebeu uma proposta para trabalhar com um líder com boa reputação e o candidato não pensou 2x.. e muitas vezes não é para ganhar mais, mas para estar com alguém que entende ser especial, seguimos pessoas, líderes de pensamento, exemplos humanos.

Algumas pessoas acreditam e investem muito neste conceito, e temos os nomes dos maiores exemplos a serem seguidos:

·      Marck Zuckerbeg, criador do Facebook, você pode até não reconhecer o nome dele inicialmente (duvido, rs), mas, ao se lembrar do Facebook, você consegue associar a imagem de um rapaz jovem e loiro à marca.

·      Bill Gates, criador da Microsot, é um dos empresários de sucesso mais reconhecido do mundo, seu nome é o próprio sinônimo da palavra, diga-se de passagem. Quando você lê esse nome, você sente toda força e poder que ele tem, em seguida você se lembra o que ele criou.

·      Steve Jobs, da Apple, enfim qual marca vale mais? Da criatura ou do criador?

Percebeu como nestes casos a marca pessoal se evidencia tanto quanto ou mais que do negócio? Isso também funciona para a “Pipoca do seu Juca”, para o “Salão de Beleza do Paulo” e para a “Floricultura da Antonia”, super conhecida na região.

Por isso, trabalhar ambos marca pessoal e marca corporativa de forma estratégia trata-se de trabalhar influência, atração e retenção de talentos, oportunidades, novos negócios, entre tantos outros aspectos. E como está sua marca pessoal em sua empresa ou negócio, vamos conversar?

[Mito 6] É preciso trabalhar o personal branding “do zero”.

Este também é um dos maiores erros cometidos quando o assunto diz respeito ao personal branding.

A marca pessoal é de fato, quem você é. Quando você comete erros você não nasce de novo e começa tudo a partir do zero.

Então, por que isso aconteceria com sua marca pessoal?

Muitas pessoas de sucesso conseguem dar destaque à sua marca pessoal exatamente pelo fato de sua história de superação, de reconstrução, de tropeços e recomeços durante o percurso de sua vida, de assumir erros e pedir desculpas, se for o caso.

Alguém que busca inventar uma marca pessoal, ou persona, por assim dizer, ou um “life style” que não é o seu na verdade, está mentido para si mesmo, negando a si mesmo e querendo influenciar o próximo com uma história “fake” para convencer ou comover.. mas não siga por este caminho, pois um dia “a casa pode cair”.

Uma imagem mantida através de mentiras é em algum momento descoberta pelas pessoas, o que pode prejudicar ainda mais a sua reputação.

Uma dica aqui, é seja verdadeiro, mostre que suas virtudes são maiores do qualquer tropeço que você pode ter dado. Reputação é como um banco “tenha crédito – se um dia precisar sacar, não terá problemas”.

Além disso, se você está em processo de desenvolvimento de algo, você pode mostrar que está disposto a subir todos os degraus da vida para conquistá-lo com seu esforço, inclusive, os erros fazem parte da jornada.

[Mito 7] Acreditar que você está melhorando o seu Personal Branding sem Mensurar os Resultados.

Outro erro que pode ser notado por aqueles que buscam por uma marca pessoal forte e consistente é acreditar que investindo em ações isoladas e sem métricas está avançando no Branding Pessoal, espera, vou explicar:

– Investir em Novos Conhecimentos: Será que este é o momento ideal? Qual o conhecimento que te levará para o próximo nível? Como vai obter o ROI (Return of investment) deste investimento? É melhor um novo idioma ou um MBA no exterior neste momento para você?

– Investir em Imagem Pessoal: Quer dar uma repaginada no visual? Qual a proposta? Objetivo? Vai atualizar as fotografias? Mudar estilo? Qual sua essência? O que deseja transmitir? O que lhe motiva a fazê-lo? Quanto vai investir? Vai fazer por conta ou contratar um especialista?

– Marketing Pessoal: Vai participar de eventos? Quais? Quantos? Qual objetivo e ROI? Vai dar entrevistas? Escrever um livro? Gravar vídeos no Youtube? Qual a estratégia por traz de suas ações? Quanto de budget vai investir em cada uma destas frentes? Em quanto tempo deseja obter o retorno e qual será o retorno? (Não se deixe levar por índices de vaidade, eles não pagam suas contas)

Entre tantos outros questionamentos que poderia fazê-lo, pois para cada ação é necessário que a mesma esteja estabelecida a uma estratégia e por sua vez tenha um indicador. O que não se mede não se gerencia, enquanto processo de gestão da maca pessoal, funciona assim.

Posicionamento não é igual a visibilidade, que por sua vez, não é igual a popularidade, e que não é igual a influência. Muitas vezes, uma pessoa pode acreditar que apenas com simples ações vai mudar ou posicionar uma marca pessoal conquistando share of heart share of mind do dia para a noite, é o tal mundo “fast food” em que muitos vivem.

É necessário esforço e dedicação, e, certamente as pessoas irão notá-lo pelos atributos que deseja e não por quaisquer atributos. Principalmente no meio corporativo, onde as ações dos colaboradores são avaliadas todos os dias.

A dica aqui, é fazer uma relação dos seus pontos fracos e no que você precisa melhorar para que sua marca pessoal seja evidenciada. Dos seus pontos fracos pense em quais você vai neutralizar, quais você vai converter e quais você vai aceitar e assumir, afinal, nenhuma marca pessoal é perfeita, nos conectamos com a verdade, não se esqueça disso.

[Mito 8] Acreditar que tudo que faz vai melhorar sua marca pessoal

Difícil pensar sobre isso.

As pessoas, de modo geral, cometem muitos erros acreditando que estão certas, ou que estão realizando o bem com suas ações, quando na verdade não estão.

Como assim?

Um exemplo muito interessante a ser utilizado dentro deste contexto é sobre um seriado estreado no ano de 2018 pela Netflix chamado de “ The Good Place”, traduzindo, “ O bom lugar”.

Resumidamente, “O bom lugar” seria o local para as pessoas que desenvolveram boas ações no mundo, fossem após a sua morte.

O interessante, que neste cenário existem 4 pessoas, 2 delas acreditam que realmente foram boas, entre elas um filósofo e uma socialite que arrecadava fundos para os mais pobres, e as outras 2, não sabem por qual motivo foram parar lá, já que tinham certeza de que não tiveram boas ações.

No final, descobrem que estão no “Mal lugar”, torturando uns aos outros. Mas, dentre todos os personagens desta sério um chamou à atenção: o filósofo. Acreditando que os preceitos filosóficos levam à construção de uma boa identidade, o que então, ele estaria fazendo no “ Mal Lugar”?

O filósofo, sempre agiu pela ética, razão, e muitas vezes, ficava indeciso ou magoava as pessoas ao seu redor, acreditando que agia de acordo com bons preceitos. Mas a verdade é que, magoava e chateava as pessoas com seu jeito, e por isso foi para o “Mal lugar”.

Este exemplo se encaixa ao contexto, por isso, muito importante pensar nos objetivos estratégicos de sua marca, se suas ações estiverem alinhadas com ele e os indicadores apontando para o progresso, lhe sinaliza algo bom.. se recebe feedbacks positivos, suas ações estão convertendo… é bom..

Se faz autopromoção em vez de marketing pessoal, se desliza de vez enquando nas questões éticas, mente, sonega imposto, “vende gato por lebre” ou promete e não cumpre…etc.. não é algo bom para sua marca, concorda?

Se fica indo de evento a evento, compra todo curso que aparece, toma café com Deus e o mundo em prol do networking.. pode estar apenas com muito movimento.. mas não necessariamente progresso.

A dica aqui é, se você percebe que as suas ações não estão contribuindo para sua marca pessoal, talvez seja a hora de repensá-las, neste caso, um consultor é o profissional ideal para te ajudar a desenhar sua estratégia.

[Mito 9] Ignorar o fato de que o Personal Branding é algo real e não apenas um conceito que está na moda e vai passar.

personal branding teve seu conceito formado no ano de 1997, por Tom Peters, que popularizou o assunto, depois dele vieram outros tantos.

Entretanto, a marca pessoal já existe bem antes disso. Não é de agora que as pessoas pesquisam sobre a reputação das outras a fim de saber se são ou não capacitadas e confiáveis para desenvolverem determinados trabalhos.

Para entender um pouco do Personal Branding, convido a vermos sobre Branding e então quero citar a P&G.

Philip Kotler ainda era um bebê de colo e David Aaker ainda nem existia quando a Procter & Gamble revolucionou a maneira de administrar o seu negócio, formando equipes específicas para cada uma de suas marcas em 1931.

O homem por trás da mudança foi Neil McElroy, um inquieto rapaz de 27 anos que entrara como estagiário —entregando correspondências— seis anos antes e já era gestor de promoções da já grande P&G, além de ser a principal mente de marketing da empresa. 17 anos depois, Neil se tornaria o presidente, cargo que só deixaria para servir o governo dos Estados Unidos em 1957.

A ideia original de gerenciar cada marca separadamente foi de R. R. Deupree, o então presidente da empresa, mas Neil foi responsável por formalizar e executá-la brilhantemente. Neil McElroy criou um memorando que praticamente deu origem ao que conhecemos hoje como branding.                                                                                                             

Ou seja, cada produto precisa de uma estratégia única, cada empresa e por conseguinte, cada pessoa. Entenda, não é um conceito da moda, e não vai passar. Quanto mais a tecnologia e as formas de comunicação evoluem, maiores os desafios para uma marca pessoal.

Tenho ajudado profissionais através da YOUBrand.Company a desenvolver marcas pessoais com posicionamento e estratégia global e neste caso, os desafios são macros e as atuações necessitam ser muito precisas e focadas porque não dizer “ações cirúrgicas” para alcance desta projeção internacional.

 Dito isso, convido você a refletir se já está usufruindo das infinitas possibilidades do Personal Branding para sua Carreira e Negócios… não, não vai passar, o que pode passar é a concorrência à sua frente.

[Mito 10] Acreditar que o Personal Branding não é necessário

Aceitando ou não, o personal branding é necessário para a construção de carreira de uma pessoa. Os ingredientes você possui, estão em você… o Personal Branding traz a receita!

A marca pessoal não trabalha apenas o lado externo de uma pessoa, ou mercadológico, mas também, a impulsiona pela busca por qualificações que façam com que consiga melhores posições na vida.

Seu desenvolvimento é algo complexo e amplo, que expande a consciência e eleva o pensamento crítico sobre si mesmo. Quando pensamos na imagem e reconhecimento que desejamos no mercado, acabamos por definir ações para conquistá-lo e nos faz acreditar que podemos, devemos, merecemos e assim caminhamos gerindo e construindo nossa jornada posicionando e impulsionando nossa marca pessoal.

Se você pensar que investir na sua marca pessoal (sendo seu maior ativo) não é necessário, pode escolher sentar e ver outros profissionais fazendo, pois o mercado não vai parar para esperar por nós, temos que nos aperfeiçoar mesmo em movimento.. pois todos os dias estão contratando, demitindo, comprando, vendendo, fechando acordos, parcerias.. todo dia tem alguém que realiza um sonho e outro que o abandona..

Quem é você e o que está fazendo com sua marca pessoal?

Compartilhe comigo abaixo qual a sua opinião sobre estes MITOS e marque alguém que precisa conhecê-los! Se gostou deste texto.. que deu um trabalhão para fazer…rs me deixe saber.

Obrigada pelo tempo e atenção em lê-lo espero ter lhe gerado alguns insights.

Marque! A vida é uma só!

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