Qual o Valor da sua Marca Pessoal? Já pensou nele? Sabe mensurá-lo?
Um dos maiores perigos que você precisa evitar é cair no poço da mediocridade profissional.
Quando digo mediocridade profissional, me refiro a um profissional que, o dicionário define, como mediano.
Quero te convidar a pensar pelo aspecto mercadológico é claro.. pois pelo aspecto humanístico você naturalmente é único e tem muito valor.
Quando pelo aspecto mercadológico você fica “na média”, você corre o risco de ser considerado “só mais um”, e então, torna-se mais fácil te substituir.
Se você é “só mais um” em sua área profissional, você acaba competindo pelo preço, e acaba “aceitando” as pressões do mercado e sempre barganhando, seja seu salário, seja sua proposta comercial ao seu cliente.
Quando os seus clientes em potencial não veem nenhum diferencial em você, e existem centenas de outros profissionais que oferecem o mesmo serviço, você é facilmente descartado por um profissional que cobra um preço menor.
Se você é “só mais um” empregado, é fácil te demitir e pagar bem menos para outra pessoa e colocá-la no seu lugar.
Se você é “só mais um” dono de um negócio, é fácil consumir o produto ou serviço do seu competidor, ao invés do seu.
Ao invés de negociar pelo preço, você precisa negociar pelo valor que você (e só você) é capaz de gerar para o seu mercado-alvo.
Quando o seu valor é reconhecido, duas coisas incríveis acontecem: Você é capaz de cobrar um valor justo pelos seus serviços; mais e mais pessoas querem fazer negócio com você (e apenas você).
Se você quer ser um profissional bem visto e bem procurado no seu mercado, você precisa mostrar o seu valor. Para isso, pensar no seu brand equity pessoal é essencial.
Mas o que é brand equity pessoal?
Basicamente, o seu brand equity pessoal é tudo aquilo que agrega ou subtrai do valor que as pessoas veem em você enquanto empreendedor, empregado, gerente ou líder.
É um conjunto das suas habilidades, expertise, caráter, seus relacionamentos, sua originalidade e os resultados que você produz, seu valor para o mercado.
Quando o conjunto de todas essas coisas que eu acabei de citar (seu brand equity) é positivo e construtivo, você tem uma arma poderosa trabalhando a seu favor em sua carreira e negócio.
O Brand equity está intimamente associado à sua marca pessoal, pois é o resultado final do seu personal branding e irá influenciar na decisão de compra e, por consequência, na lucratividade do seu negócio e oportunidades de carreira.
Existem três fatores que são fortemente impactados quando se trabalha a gestão de uma marca, são eles: Fidelização dos Clientes, Poder de Influência no Mercado e Percepção de Valor dos Clientes e isso é válido tanto para marcas corporativas, de produtos ou pessoais.
Através do personal branding (processo pelo qual você gerencia sua marca pessoal) você identifica quem você realmente é (seus atributos-chave), o que você tem para oferecer (oferta de valor) e o que te faz único (diferenciação).
Além disso, você precisa saber como comunicar isso para as pessoas (canais, processos).
Kevin Keller, autor da imagem acima, fala algo bem interessante:
“Você não pode passar 10 anos criando um relacionamento com um público de meia-idade e de repente tentar se conectar com um público de 25 anos. Se fizer isso, você perderá o público que já investiu na sua marca e não terá a garantia de que você será bem-sucedido com o novo grupo que você está tentando conquistar.”
Vamos lá.. siga esses 6 passos para potencializar o seu brand equity pessoal:
1. Se conheça
Antes de mais nada, você precisa definir quem você é, quem você não é, o que você tem para oferecer e o que você realmente quer.
Essa primeira etapa envolve um período de reflexão sobre o seu “eu” interior.
Pense grande, e defina objetivos e sonhos que você deseja conquistar. Trace planos de curto, médio e longo prazo para a sua carreira profissional. Mapeie competências
Nesse processo de Descoberta da Marca Pessoal, um profissional de personal brandingpode ser o seu grande aliado, pois não se trata apenas de saber sobre si, mas também de dar um direcionamento sobre estas descobertas, um alinhamento com as etapas seguintes. Clique aqui e descubra como.
2. Defina quem são as pessoas que você quer servir e o que elas precisam
Uma vez que você sabe o que o seu público direto precisa, fica muito mais fácil definir como você pode suprir as necessidades deles.
Reserve um tempo para pensar nessas pessoas.
Quem são elas? Do que elas precisam? O que elas querem? O que é importante para elas? O que você tem para oferecer a elas que ninguém mais tem?
3. Crie a sua “Mission Statement”
A sua “Mission Statement” nada mais é do que uma ou duas frases que resumem bem quem você é, o que você faz e o que te torna único no mercado.
Como exemplo, aqui está a Mission Statement da Oprah Winfrey:
“Quero ser uma professora que seja conhecida por inspirar meus alunos a serem mais do que eles imaginavam ser possível.”
Ninguém disse que uma declaração de missão pessoal tem que ser séria.
A de Richard Branson é: “Divirta-se na (minha) jornada pela vida e aprenda com (meus) erros”.
Simples, factível, direto ao ponto e possivelmente mais importante, sua declaração deixa você com uma pitada de alegria. (Assista seus comerciais de companhias aéreas se você quiser andar com um pouco de ‘ar’ em seus passos!)
4. Adicione credibilidade à sua marca pessoal
É importante ter a consciência de que tudo o que você faz (e o que não faz) no seu ambiente de trabalho afeta o seu brand equity pessoal.
Desenvolva essa consciência, e faça coisas que agregarão valor aos olhos das pessoas que trabalham e fazem negócios com você. Descubra o que é importante para elas. Se fizer promessas – cumpra, se errar reconheça, peça perdão e aprenda continuamente.
Esse é um processo contínuo; é para a vida.
5. Você precisa medir e avaliar o seu personal branding (processo de gestão da marca pessoal) regularmente
Como já mencionei anteriormente, desenvolver e manter a sua marca pessoal é um processo contínuo; é para a vida.
Em um momento você pode achar que está com a “bola toda” na sua empresa, recebeu prêmio, foi promovido.. no ano seguinte já pode estar sendo demitido pois o mercado mudou, entraram novos colaborares mais competentes e/ou a empresa passou por uma fusão ou aquisição e você já não é mais tão importante.
O mesmo para seu negócio, se empreendedor.. a estratégia que funcionou ano passado, não necessariamente vai funcionar este ano, o comportamento do consumidor muda, novas tecnologias, novos entrantes no mercado etc, seus resultados de ontem não garantirão seus resultados de amanhã.
Uma frase que sempre cito em minhas consultorias ou palestras: “Todos possuem uma marca pessoal, a diferença está em quem a gerencia ou não”.
É um processo que exige dedicação, planejamento estratégico e aprendizado contínuo.
Se mais e mais pessoas te procuram para obter soluções, isso é um bom sinal.
Se quando você liga para um cliente e ele fica animado em falar com você, isso é um bom sinal.
Se te escolhem ao invés do “concorrente” é um bom sinal.
Outra maneira de medir se os seus esforços de personal branding estão dando frutos é perguntando aos novos prospects como eles ouviram falar de você.
Foi uma indicação? Quem indicou você? O que disseram?
Analise as visitas no seu website e engajamento nas suas redes sociais. Analise a qualidade dos seus atuais clientes, novos clientes e clientes em potencial.
O brand equity da sua marca pessoal muda com o tempo, então você precisa sempre monitorá-lo e gerenciá-lo, para saber se você está no caminho certo ou se é momento de mudar de rota e neste caso, a ajuda de um especialista pode ser a diferença entre estar na rota certa ou andar em círculos. Clique aqui e saiba mais
6. Invista em você
O seu tempo, energia e foco devem ser dedicados à potencialização e gerenciamento da sua marca pessoal.
A sua marca pessoal é desenvolvida a partir dos seus valores pessoais, é um processo primeiramente interno, de olhar para dentro.
Uma vez identificados, você precisa comunicar esses valores às pessoas de uma forma congruente, tanto nas suas palavras quanto nas suas ações.
Se você for consistente, a sua marca pessoal irá se desenvolver e potencializar com o passar do tempo. Não tenha medo de expor fraquezas, de saber exatamente o que você possui e o que ainda lhe falta e deve desenvolver.
Pense em grandes empresas que têm marcas fortes, como a Apple, a Coca-Cola e a Amazon, por exemplo.
Essas empresas possuem uma marca forte porque a marca foi construída ao longo do tempo, com ações congruentes e consistentes que reforçaram os valores intrínsecos dessas empresas.
O mesmo se dá com pessoas e suas marcas pessoais. Não tente agradar a todos.
Encontre algo que você se identifique, algo que represente você e se posicione no mercado de uma maneira assertiva.
Nem todos concordarão com você ou se identificarão com a sua mensagem, e isso é completamente normal.
Lembre-se dessas palavras: “Quando você começar a enxergar os seus valores, você achará mais difícil se relacionar com pessoas que não se alinham com eles”.
Em qual estágio do personal branding você está? Ainda está descobrindo sua marca pessoal, já está criando a sua estratégia, ou já a gerencia por um tempo? Comente abaixo e se precisar de um ‘Help’ envia uma mensagem. =)
Um abraço,